O uso indevido da imagem e as Provas Digitais

As leis de direitos autorais E de imagem estão sendo abusadas

No Brasil, o Direito Autoral é regulamentado pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. O problema é que, na era da internet, o uso indevido – como copiar imagens sem a permissão do autor – é comum. Isso traz uma espécie de preocupação ao cotidiano dos produtores de conteúdo, que antes era mais esporádico na era offline. Traz a preocupação de criar conteúdo sem cometer erros jurídicos.

Os direitos autorais de imagem surgiram, assim, em diversos diplomas legislativos que, além de proteger os direitos dos proprietários das fotos, também preveem consequências para quem fizer uso indevido das mesmas, que vão desde multas, indenizações à responsabilidade criminal.

Portanto, é necessário explorar o enquadramento jurídico quando as imagens são utilizadas indevidamente, e a possibilidade de buscar indenização por danos morais junto ao autor do ato ilícito e à empresa de comunicação que causou o dano aos direitos comprometidos.

No mundo virtual, a legalidade do uso da imagem alheia vai além do simples consentimento ou autorização. O direito moderno considera-o como uma espécie de etiqueta, tendo em vista a necessidade de restringir detalhadamente os direitos e obrigações de ambas as partes, especialmente no mundo das artes, a forma de disposição é considerada como um contrato expresso. A imagem é um direito que constitui a personalidade jurídica e possui significado hereditário, principalmente com o desenvolvimento da Internet, que é um fenômeno mundial. E fazer uso das Provas Digitais para provar o ato ilícito é muito importante, desde que seja feito de forma correta. Saiba como e onde validar essas provas digitais.


Lei de Direitos Autorais, (Lei 9610 de 19/02/1998), sua reprodução total ou parcial é proibida nos termos da Lei.


Caso real 👇

Fonte: Record News

Após vencer prêmio, tatuador de SP é denunciado por usar sem autorização foto de menino negro: ‘Meu filho não é para ser comercializado’, diz mãe

Imagem da criança foi tatuada durante convenção ‘Tattoo Week’, em outubro deste ano, na capital paulista. Em nota, tatuador pediu desculpas por usar foto sem consultar a família e o fotógrafo Ronald Santos Cruz.

Por Paola Patriarca, g1 SP

Ao g1, Daniele de Oliveira Cantanhede, mais conhecida como Preta Lagbara, disse que, no fim do mês passado, um internauta a marcou na postagem do tatuador que tinha publicado a tatuagem e comemorava o segundo lugar na premiação.

“Eu fiquei muito assustada. Ele não teve cuidado de saber sobre meu filho. Uma mãe nem ser consultada para saber se podia tatuar na pele de uma pessoa a foto do filho dela? Não existe isso. É um absurdo. Imediatamente entrei em contato com o tatuador. Comentei na foto que ele publicou e pedi contato. Mas ele não me respondeu por um bom tempo”, afirmou.

Matéria na integra: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/11/30/apos-vencer-premio-tatuador-de-sp-e-denunciado-por-usar-sem-autorizacao-foto-de-menino-negro-meu-filho-nao-e-para-ser-comercializado-diz-mae.ghtml

Fonte : https://g1.globo.com