O direito visual é um subcampo do design jurídico, onde muitas vezes os textos ganham vida, com elementos formais e visuais, tornando o documento mais claro e de fácil compreensão. Trata-se de transformar informações em algo que as pessoas possam entender. Portanto, a questão é: quais arquivos podem ser usados pelo método visual? A resposta é simples, todos, mas sempre usem o bom senso, não porque falemos das leis da visão, mas porque podemos exagerar tudo o que é contido, fica limpo, claro e compreensível. É um pouco estranho, pessoa certa, mas a lei do cotidiano trazida para o nosso tempo nada mais é do que a lei que descreve uma situação de uma forma nova e mais abrangente.
Quando escrevemos uma petição ou um requerimento, ou mesmo por meio de uma sentença, ou mesmo passamos uma frase, é sempre longo e cheio de paradoxos, que muitas vezes são difíceis de entender. Independentemente da gravidade do objeto, a visão jurídica encurta o caminho, tornando-o mais objetivo e de fácil compreensão. Olhe para a imagem, de forma simplificada o Nosso cérebro absorve mais rápido do que o texto, e a imagem será gravada em seu cérebro para que você possa entender o problema. Caros leitores, vocês já encontraram documentos mais detalhados e com mais detalhes ou mesmo desenhos? Não chamou a atenção? Então, essas são pequenas mudanças. Essas mesmas mudanças não são apenas aceitas pelos magistrados de direito, mas muitos julgamentos são proferidos no mesmo formato.
No visual Law o problema passa a ser solução, gerando empatia, trazendo definição, tendo sempre em mente a preocupação com o problema, a parte e a solução.
Visual Law é mais uma atitude do que um conceito.
Acontece quando um grupo de pessoas cria uma solução para o problema jurídico de outras pessoas partindo da visão de quem tem o problema.
Depois, fazem testes para ver se funciona e mudam o que for preciso, até que a solução seja aprovada por quem vai usá-la.
Reparou que começa e termina nas pessoas?
Visual Law é de pessoa para pessoas, é de problemas para soluções, e do complicado para simples, é foco no problema, nas partes e na solução, por que esse é o visual Law.
OS RECURSOS QUE POSSO UTILIZAR NO VISUAL LAW
Só para exemplificar, as formas são as mais abundantes e abrangem, dentre outros artifícios, a utilização de:
- Vídeos;
- Infográficos;
- Fluxogramas;
- Storyboards;
- Gamificação;
- Pictogramas;
- Bullet points;
POSSO APLICAR EM QUALQUER DOCUMENTO O VISUAL LAW?
Em resumo, o Visual Law pode distintamente ser aplicado em qualquer documento em texto. Os operadores do direito podem associar recursos visuais e textuais para contar a história retratada do caso e ampliar as chances de sugestionar os magistrados. Além disso, podem converter contratos cansativos em documentos claros, interativos e prazerosos de ler.
No Brasil, aliás, as técnicas têm sido empregadas – até o momento – em três tipos de documentos:
- Petições,
- Contratos;
- Termos de uso.
CONCLUSÃO
Alguns operadores do direito já estão empregando o Visual Law nas suas atividades diárias. Como toda inovação, aliás, as técnicas certamente serão rechaçadas por alguns magistrados, que reagirão aos elementos visuais. Mas é evidente que a abundância de processos, somado à parcimônia de tempo dos magistrados para apreciar tudo, exige dos operadores do direito novas perspectivas de atuação.
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